Pensando cá com meus botões, pensei em como às vezes somos precipitadas quando queremos demais alguma coisa. Posso falar por mim mesma que sou ultrahipermega ansiosa, e que sempre acabo dizendo coisas que não devo ou magoando pessoas que não queria magoar por minha impetuosidade. Se eu penso? Claro que sim, mas penso depois que já falei, depois que já agi, aí já não adianta mais, não adianta pedir desculpas, a ferida ficou por lá. Estava pensando nisso, e lembrei do meu casamento em que o quarteto de cordas foi embora assim que eu dei as costas para fazer minhas fotos na praça, sendo que haviam sido contratados para ficar na festa o tempo que durasse, eu voltei e cadê os dondocas? Vazaram e ainda roubaram dois cds da coleção de clássicos da minha mãe que foram escolhidos à dedo por mim para tocar durante a festa, tudo porque eu não estava lá pra resolver ou pelo menos pra VER isso e não deixar acontecer, pedi mil vezes pra minha mãe, madrinhas, cunhada, prima, sogra, noivo (na época, agora meu marido) para que a mãe da noiva entrasse com o pai do noivo primeiro, depois dos padrinhos e por ÚLTIMO, a mãe do noivo com o noivo, e adivinhem? Pois é, ele entrou primeiro com a mãe, depois os padrinhos e depois o pai do noivo com a minha mãe. É o cúmulo pensar que tudo isso aconteceu porque eu não estava lá nessas horas, o restante que estive passo a passo presente, deu certo, mas tudo bem, nada é perfeito nessa vida, mas posso dizer que relevei, mas que até hoje não me conformo com o que aconteceu, afinal era o MEU CASAMENTO, que para mim é (ou pelo menos farei de tudo para que seja) único, casar é uma vez só, e por mais que uma pessoa case pela segunda, ou até terceira vez, não será a mesma coisa, o momento passou, é diferente, ok, contei o fato e já fiquei brava de novo, vou tomar um bom banho depois desse post pra relaxar... Continuando, eu sou o tipo de mulher que faz tudo por si mesma para que não dê errado, pois se der errado algo que eu quero muito por culpa de outra pessoa, acaba a amizade por ali mesmo, não tenho paciência. mando todo mundo tomar no cú ... Sou perfeccionista e determinada. Quando quero algo, vou atrás até conseguir. Nem sempre consigo, claro, mas são mais vantagens do que desvantagens. O que mais me mata quando quero alguma coisa é esperar. Quem sofre de ansiedade como eu sabe do que estou falando... Sua unha está comprida, você começa a roer, dá aquela agonia e vontade de comer doce, um chocolate, fica andando pela casa, o telefone não toca, ninguém entra no msn pra que você possa se distrair e parar de pensar no assunto, quando chega a hora de dormir então, nem se fala, você rola de um lado, rola do outro e nada, olha o celular e só se passaram cinco minutos da hora em que você se deitou, começa a pensar em tudo que aconteceu no seu dia, pensa, e pensa, e pensa, com ódio porque você quer dormir e não pensar, aí vem as lembranças, coisas que aconteceram na sua adolescência que você faz questão de guardar naquele bauzinho intocável da sua memória, lembra de ex, de rivais, de inimigas, de amigas, de vários king-kong micos pagos, enfim, lembra até do que não aconteceu. Então você dorme, e pra ajudar sonha um sonho mega estranho, ou então tem pesadelo, daqueles que você acorda chorando, suando e arfando.
É o caos! Ninguém merece sofrer de ansiedade, querer muito uma coisa e não conseguir esperar o momento certo para obtê-la. Deveríamos ter um botãozinho de relax, para que em casos como esses, pudéssemos acioná-lo e manter a calma, respirar fundo, ler um livro e esperar que tudo aconteça da melhor forna possível (que pode não ser do nosso jeito), e que caso não aconteça, possamos levar tudo numa boa, e aceitar o fato como pessoas civilizadas ao invés de socar a parede do banheiro ou chorar convulsivamente na cama devorando uma caixa de bombons. Você está lendo esse post e se identificou com algum desses sintomas? Deixa ai um comentário sobre algum apuro de ansiedade que você já passou e como conseguiu contorná-lo, resolvê-lo, etc. =)
Beijos, volte sempre.